sexta-feira, 30 de novembro de 2012

THRILLER 30 ANOS! Dez motivos para comemorar o aniversário do álbum

No aniversário de 30 anos do álbum Thriller,que venceu oito prêmios Grammy. A Veja São Paulo listou os 10 motivos para festejar esta data, não uma, mas várias vezes!

Confira:


1. A primeira superprodução pop
Thriller fez pela música americana o que sucessos de bilheteria como Star Wars e Tubarão, ambos lançados nos anos 70, fizeram pelo cinema: inaugurou a era dos “blockbusters musicais”, programados para conquistar multidões. A influência comercial do álbum é, por isso, inegável. De Britney Spears a Madonna devem um pouco a Michael Jackson nesse aspecto.

2. A produção elegante de Quincy Jones
Com um orçamento de 750 mil dólares, Quincy Jones deu à produção das músicas uma atmosfera finíssima de soul music e R&B que destaca o álbum em relação à maioria dos lançamentos pop dos anos 80. É uma aula de elegância aplicada a sucessos para rádios.

3. Os videoclipes revolucionários
A MTV mudou depois de Thriller, o clipe de terror com direção de John Landis. O vídeo resume as ambições do álbum: com 14 minutos de duração, ia além de um simples cartão de visitas para a canção – era um evento de entretenimento. Para o público, ficou difícil não associar as imagens do clipe aos acordes da música. Idem para Billie Jean e Beat It, que foram lançados antes de Thriller na TV.

4. Os hits inesquecíveis
Das nove canções do disco, sete delas chegaram ao top 10 da parada americana: The Girl is Mine (2º lugar), Billie Jean (1º lugar), Wanna Be Startin’ Something (5º), Human Nature(7º), P.Y.T. (10º) e Thriller (4º). Desde então, foram regravadas por outros artistas e criaram a base do pop radiofônico inspirado em gêneros da black music. Beyoncé e Rihanna, entre tantos, são algumas das muitas crias do disco.

5. O excelente momento do compositor Michael
Depois do extraordinário Off the Wall (1979), o disco que marcou a maturidade de Michael, o cantor escreveu quatro das melhores canções de ThrillerWanna Be Starting Something,The Girl is Mine, Beat It e Billie Jean. Ouvir o disco é comprovar que o talento do cantor sempre foi muito além de qualquer controvérsia provocada pela imagem pública de um dos astros mais polêmicos do século XX.

6. As incríveis participações especiais
Quatro ídolos de Michael participaram do disco: o Beatle Paul McCartney, em The Girl is Mine, o guitarrista Eddie Van Halen, em Beat it, o produtor Quincy Jones (que já havia trabalhado com ele em Off the Wall) e o ator Vincent Price, que faz a narração antológica de Thriller. As irmãs La Toya e Janet Jackson fazem backing vocals em P.Y.T.

7. Uma banda fora de série
Tudo em Thriller é grandioso – até a ficha técnica que acompanha o disco. São, no total, 30 nomes listados. Entre eles, o percussionista Paulinho da Costa, o guitarrista Paul Jackson e o tecladista Rod Temperton, que escreve três faixas do disco (entre elas,Thriller).

8. Hard rock no pop. Por que não?
Os riffs de guitarra de Eddie Van Halen em Beat It soaram como uma surpresa para quem acompanhava o Michael Jackson dançante dos anos 70. A possibilidade de combinar diferentes estilos dentro de uma estrutura pop também foi uma lição deixada pelo álbum. O próprio Michael repetiu a fórmula em Bad, seu disco mais rock ‘n’ roll.


9. Além do disco, a dança
Críticos apontam que Thriller não teria feito tanto sucesso sem a performance arrebatadora de Michael nos palcos, clipes e programas de TV. As habilidades do cantor para a dança também mudaram o cenário pop: as boy bands dos anos 80, 90 e 2000 que o digam…



10. E o fenômeno continua…
Uma prova da vitalidade do disco é que, após a morte de Michael Jackson, foram vendidos mais 100 mil cópias do CD. A edição especial Thriller 25, lançada em 2008, virou um grande sucesso e mostrou a influência do disco para uma geração de astros como Fergie, Will.i.am, Kanye West e Akon, que participaram de remixes. Foram onze semanas nas paradas norte-americana. No início de 2013, chega ao Brasil o musical Thriller Live Brasil. O mito, ao que parece, ainda faz barulho.







segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O Perfume Preferido de Michael! por Karen Faye

Karen Faye, maquiadora de Michael e sua amiga por mais de 20 anos revelou (apesar que todos nós já sabiamos rsrs) em seu facebook o perfume preferido de nosso ídolo!



Há muito tempo, pessoas do mundo inteiro estavam à procura do perfume que hipnotizava as fãs que tiveram a preciosa oportunidade de estar pertinho de Michael. Karen disse que este perfume tem várias "notas" (fragrâncias) diferentes e que os preferidos dela são o de baunilha e âmbar. Certamente, Michael usava Bal À Versailles - baunilha, porque as fãs diziam que ele tinha um cheirinho de baunilha!


Michael e Karen

Karen conta que ele estava usando o perfume Bal À Versaille (baunilha) em suas últimas semanas de vida. Ela havia comprado muitos frascos para ele usar durante sua estadia em Londres.

O perfume é francês e foi criado em 1962. Ele é muito raro e por isso, difícil de encontrar em qualquer lugar. Ela conta também que Michael e ela partilhavam do mesmo gosto por este perfume muito antes de se conhecerem. Michael gostava de levar sempre no bolso pequenos frascos com este perfume. Ele tinha verdadeiro xodó por eles! Às vezes vazava no bolso e isso dava o maior trabalhão para Michael Bush que era quem cuidava das roupas do Rei do Pop.

Michael Bush e Karen Faye sempre estavam a procura deste perfume para Michael.Quando não o encontravam, seus seguranças compravam outros tipos de perfumes que também eram do gosto de Michael,tais como: Joop, Obsession e Black Orchid.




Fonte: Michael Peter Duck via Facebook

Jean Desprez - Bal Á Versailles

domingo, 25 de novembro de 2012

O Projeto Misterioso de Michael Jackson

Em 1983, Michael se ofereceu para pagar a renovação da mansão da família em Encino. Projetos novos são em sua maioria idéias de Michael. Katherine Jackson compartilha o projeto misterioso de Michael para sua família: 

“Não suba no sótão,” ele ficava me avisando. “Sótão” foi o nome que nós demos para dois cômodos pequenos em cima da garagem. Eram naqueles cômodos que ele estava trabalhando. 

“Bem, eu não vou subir,” eu assegurei a ele. Mesmo se eu tivesse tido vontade de dar uma espiada, e eu tive, eu não p
oderia. Michael mantinha a porta trancada.
Michael deixou que soubéssemos que ele estava preparando um presente para a família naqueles cômodos. 

Um dia, finalmente, Michael disse, “Eu quero a família toda aqui. Nós vamos ter uma festa. Eu quero mostrar a vocês o que eu fiz para o sótão.”
Michael não precisou puxar ninguém pelo braço para ir até lá. Naquele ponto Joe e as outras crianças estavam tão curiosos quanto eu em relação ao projeto misterioso de Michael. 

Michael trabalhou naquele sótão até o último segundo.
Mesmo quando estávamos todos reunidos na sala de jantar naquele dia, beliscando aperitivos preparados pela sua cozinheira Rane, Michael ainda ficava andando por todos os lados com trabalhadores, tentando dar os retoques finais naquele seu projeto especial. Alguma coisa deve ter dado errado, porque em certo momento eu o vi em lágrimas. 

Seja qual tenha sido o problema, Michael aparentemente conseguiu resolver. Finalmente ele apareceu na sala de jantar e parecia muito mais feliz. Pedindo a atenção de todos (Michael sempre como um showman) ele anunciou. “Eu tenho uma surpresa para vocês.” Ele então nos levou silenciosamente ao lado de fora e até a porta que levava ao sótão. Subimos as escadas, em fila única.

Eu não sei quem era a última pessoa da fila, mas ele ou ela devia estar morrendo de expectativa. Todos que chegavam lá em cima soltavam um grito ou choravam.

O que Michael fez foi transformar os dois cômodos em uma versão fotográfica de “This is Your Life” (um tipo de programa/documentá
rio que mostrava a história de vida das pessoas). Estrelado pela família Jackson.


“Tirar uma foto,” dizia a mensagem na placa que Michael havia colocado na parede,é capturar um momento, parar o tempo. É preservar a maneira como fomos, a maneira como somos. Dizem que uma foto fala por milhares de palavras. Assim, com essas fotografias, eu vou recriar alguns momentos maravilhosos e mágicos em nossas vidas...”

Michael tinha conseguido fotos da minha coleção pessoal. Um dia quando eu não estava por perto, ele entrou no meu quarto, abriu a mala onde eu as deixava guardadas, e as pegou. As imagens ampliadas se espalhavam por cada centímetro de espaço da parede.

“Nós todos ficamos muito surpresos, muito comovidos. Michael ficou assistindo as nossas reações; era obviamente muito importante para ele que nós gostássemos do que tinha feito.” 


Fonte: Blog Michael Jackson Immortal


Michael realiza sonho de garoto com aneurisma cerebral


Em 25 de novembro de 1992, Michael Jackson concedeu o desejo do jovem David Sonnet, a quem ele conhecera através da Make A Wish Foundation. O menino foi convidado a ir junto com outras crianças portadoras de deficiência, desde a fundação ao rancho Neverland.

Sonett sofreu um aneurisma cerebral aos 8 anos de idade, deixando-o apenas capaz de falar através de um dispositivo de comunicação que ajuda a transmitir seus pensamentos através de um computador especializado.
O jovem David tinha recebido a jaqueta 'Beat It' de uma instituição de caridade local em West Palm Beach, Flórida, que ele usava para seu encontro especial. Michael percebeu isso e diz: "Eu vejo que você tem minha jaqueta!
Entre as atividades David e sua mãe se divertiram nos brinquedos de Neverland e puderam brincar com o orangotango bebê de Michael, entre outras coisas.
Como David era incapaz de falar ou andar, ele e Michael compartilharam um "Eu te amo" por meio de linguagem de sinais. Visivelmente emocionado, Michael recebeu um leão de pelúcia e uma imagem de si mesmo a partir do jovem e disse ao menino que iria manter sua foto em seu quarto.
Antes e depois desse encontro, David Sonnet escreveu para Michael em várias ocasiões, e o cantor iria escrever de volta e incluir fotos e outras lembranças pessoais. 

Para David. Sua carta fez o meu dia. Obrigado. Amor
Michael Jackson
Antes e depois desse encontro, David Sonnet escreveu para Michael em várias ocasiões, e ele sempre escrevia de volta com fotos e outras lembranças pessoais. Um chapéu de seu destaque neste leilão de WestPalm Beach, doado de Michael a Sonnet e ele enviava um cartão de agradecimento para o cantor, incluindo um cartão de casamento, quando ele se casou com Lisa Marie Presley, em 1994.
"Para David Sonnet com todo meu amor. Michael Jackson 1998"
Ambas as vezes Michael respondeu com uma carta assinada e saudação. De acordo com Debbie Sonnet, mãe de David, a música de Michael ajudou a recuperar de um coma e sua sala de recuperação foi decorado com inúmeras fotos de astro e sua música foi tocada em todos os momentos. 
Sonnet faleceu em 26 de julho de 2004.

Assista ao vídeo



Fonte de Pesquisa. MJFanClub.net

sábado, 10 de novembro de 2012

Como se faz um Ícone Pop!

Matéria do site: Público


A primeira vez que Todd Gray fotografou Michael Jackson, em 1974, ele estava em estúdio com os restantes Jackson Five e com Stevie Wonder, atento às mãos do mestre que misturavam o som, isolado e pensativo. Usava calças que não lhe serviam, recorda Gray no livro de fotografia Michael Jackson, Before He Was King.

Em 1979, Gray via uma cena diferente: todos se afadigavam em torno de Michael, prestes a receber a platina por Off The Wall. Em palco, tudo brilhava. Ele ainda não era Rei, mas já sabia, como os Jackson Five, que as lantejoulas dos pés à cabeça tornariam indeléveis algumas imagens. Como as de uns pés impossivelmente verticais, com meias cravejadas de brilhantes.

"Se não me conseguem ver dançar, pra que é que estou aqui?", perguntava Michael, segundo conta o seu figurinista e amigo de décadas Michael Bush. "Ele queria que, ao fazer o Moonwalk em palco, de sapatos pretos, calças pretas, num fundo preto. As pessoas olhavam para os pés, porque antes de mais nada ele era um bailarino. Os olhos, com o branco e com o brilho, são obrigados a ir para lá, tal como as mãos - e daí a luva branca com brilhantes", explica Bush ao PÚBLICO, que acabou de lançar o livro de recordações, inéditos e esboços The King of Style: Dressing Michael Jackson.

"E o mesmo é válido para o comprimento das calças - quanto maior o estádio, mais curtas as calças. Às vezes ficavam cinco centímetros mais curtas."
Bush está a viajar pelos cafés Hard Rock do mundo (passará por Lisboa em 2013) para assinalar o lançamento, a 30 de Outubro, do livro. Ao telefone a partir de Londres, repete como se sente humilde perante a adoração por Michael Jackson e pelo seu quinhão na construção (sim, porque os ícones pop são como um edifício, construídos e alicerçados de forma meticulosa) da imagem e do ícone, que morreu a 25 de Junho de 2009.

Bush, que com o seu falecido companheiro Dennis Tompkins trabalhou alguns dos seus figurinos e roupas, não viveu os anos Jackson Five, pré-blusão Thriller, pré-dourados dos anos 1990, em que se foca o livro de Gray. Mas em Before He Was King já mora o vermelho do cabedal de Beat It (sintomaticamente, a última vez que Gray fotografou Jackson), já um ícone

Porque o Rei do Pop "tentava mergulhar na psicologia dos fãs", lembra Bush, e é da vontade de cativar as mulheres que vem, por exemplo, o "visual do uniforme 
militar", cuja construção e modelagem "nos põe direitos, ajustados ao corpo, favorecendo-nos". E hoje, Beyoncé "aparece com um casaco Balmain de inspiração militar, e o designer perde um pouco o seu nome, porque as pessoas dizem é que ela usou um casaco Michael Jackson".

O músico "compreendia e estudava muito a psicologia e o cérebro humano, sabia que o vermelho dilata as pupilas e que o olho se lembra do vermelho", afirma Bush sobre os casacos de Michael. E ser lembrado, inesquecível, é o objetivo maior e a definição de um Ícone Pop

Marcel Danesi, professor de Semiótica e Antropologia Linguística na Universidade de Toronto, qualifica Marilyn Monroe ou Elvis Presley como Ícones Pop. São exemplos fáceis, testados pelo tempo, com imagem, talento e culto a condizer. E, neste contexto, o autor de Popular Culture associa esta expressão de "ícone pop", uma celebridade que ganha um estatuto que atravessa toda uma cultura e tempo, aos ícones religiosos. "A devoção dos fãs é do tipo religioso", escreve sobre Elvis.

"A cultura de celebridades substituiu de muitas maneiras a cultura religiosa no mundo contemporâneo." "Todos temos deuses, como disse Martin Luther King, é tudo uma questão de quais" adoramos, diz o jornalista e crítico cultural Chris Hedges, citado por Danesi, sobre a sociedade americana em Empire of Illusions - The end of literacy and the triumph of spectacle. 

Bastidores Bem Recheados

Michael Jackson era uma destas figuras, comunicado pelos media, "a igreja da cultura pop", segundo Danesi, tornado ícone por eles e pelos seus fiéis. Seguido por milhões, defendido por outros tantos, excêntrico e investigado e acusado por vários crimes envolvendo crianças na fase descendente da sua carreira, era também um talento, um músico e, acima de tudo, um bailarino, como Michael Bush não se cansa de frisar. E como não cabe apenas a media a geração de ícones, o sucesso de Jackson, mas também de Lady Gaga ou Katy Perry, exemplos atuais, depende de bastidores bem recheados. Stefani Germanotta, aliás Lady Gaga, leu vorazmente Warhol e teses sobre Warhol, definidor dos "15 minutos de fama" e eternizador de celebridades como arte. E aí começou o período em que "ela nunca está à paisana", como descreve Martin Kierszenbaum, da editora de Gaga, e em que os criadores de moda do mundo inteiro lhe enviam ideias e roupas.

O seu stylist, Nicola Formichetti, foi recentemente promovido a designer da influente e extrema marca francesa Thierry Mugler, uma das favoritas de Gaga. Roberto Cavalli, outro excessivo do sexy na moda, vestiu toda uma digressão de Christina Aguilera.

A imagem é tudo, e se Madonna também se eternizou com os seus cones cor-de-rosa desenhados por Jean Paul Gaultier, Bush e Tompkins costuraram o seu contributo para a eternidade com os anos passados com Michael Jackson, a vê-lo dançar "às vezes cinco ou sete horas por dia para ver, sentados a um canto, como é que o corpo dele reagia à música". E ele dizia-lhes, segundo o figurinista: "Eu danço o ritmo, o vosso trabalho é ajudar-me a mostrar o ritmo."

Esse trabalho começava sobretudo depois das gravações de um álbum e era uma troca em que os três desenhavam, de lápis e borracha nas mãos. "Era um contorno preliminar e, à medida que ia sendo feito, ele ia provando e compreendíamos melhor como ia funcionar na dança dele." Quando lhe perguntamos quais os ingredientes essenciais para a imagem de uma estrela pop, Bush nunca consegue descolar de Michael, apesar de ter trabalhado com outras estrelas, de Britney Spears (desenhou as roupas do vídeo Oops!... I did it again) a Elizabeth Taylor.

"No caso do Michael, era tudo pensado, havia um plano de ataque para abordar [cada visual]. Cada vez que o víamos [em público], ele vestia sempre algo diferente" e tinha a ambição de forçar os limites a cada imagem. A partir de certa altura, Michael rejeitou os quilos de revistas de moda que lhe levavam para se inspirar (e os criadores de moda inspiravam-se, e ainda se inspiram, nele), preferindo conhecer o pulsar da rua. Enviou Bush e Tompkins para as discotecas e ruas de Amesterdã, de Paris, Londres, onde perguntavam às pessoas o que as inspirava para se vestirem. "Chegavam a responder-nos que estavam à espera de saber o que o Michael Jackson ia usar." 



Os media, bebiam cada aparição pública de Michael e "mesmo quando a imprensa o atacava por algo que usava, ele ficava fascinado, porque as pessoas prestavam atenção". A imagem dele dizia tudo: "O Michael percebia que toda a gente quer ver um espectáculo." Bush contextualiza o trabalho com Michael numa era de editoras discográficas mais endinheiradas, com equipas e verbas para criar uma imagem, um pacote. "Para captar a atenção das pessoas, é preciso chocá-las, mas se não houver algo mais, elas vão à procura do próximo que os choque. Lady Gaga ou Katy Perry são hoje mestras desse valor do choque, porque tem algo por trás, um talento", opina Bush

Como amigo e profissional cuja carreira deve muito a Michael Jackson, Bush considera que "haverá outros performers que serão tão divertidos como Michael, mas ele não aprendeu a fazer o que fazia - simplesmente saía dele, foi um dom de Deus". Sobre a atual fábrica de ídolos e a sua busca de imagens fortes, Michael Bush percebe, mas preocupa-se com os reality shows em que os concorrentes "estão muito ocupados a tentar aprender a cantar, a tentar tornar-se estrelas pop, mas ainda não têm a sua própria música, o seu próprio estilo", nem verbas para ter "stylists ou designers a ajudá-los a encontrar o seu nicho, a definir o caminho da sua imagem". Numa visão típica da pop, auto-centrada, Bush postula sobre ídolos e ícones: "A indústria musical é 50% imagem, 50% voz. E se não se tem uma dessas coisas, tendem a perder-se".



domingo, 4 de novembro de 2012

"Sisterella"

Michael Jackson foi Produtor Executivo do musical "Sisterella" talvez o único projeto em que ele tenha seu nome ligado sem ser de sua própria criação!


"Sisterella", é um musical pop/R&B, escrito e dirigido por  Larry Hart que é vagamente baseado no mundialmente renomado conto de fadas, "Cinderela". O musical fez a sua estréia em Los Angeles na prestigiada Pasadena Playhouse, em 1996, abrindo, com várias críticas, vários prêmios e distinções, quebrando e segurando o recorde de 85 anos como sendo o show mais bem sucedido na história da Pasadena Playhouse.

Em novembro de 1996, “Sisterella” ganhou oito prêmios NAACP Teatro (de 12 nomeações), mais do que qualquer outra produção: Melhor Espetáculo, Melhor Diretor (David Simmons), Melhor Diretor Musical (Matthew Sklar), Melhor Cenografia (Gary Wissman ), Melhor Ator Performance Coadjuvante (Ralph Cole, Jr.), Melhor Atriz de Performance (Cason Yvette), Melhor Figurino (Pasquale Spezzano), Melhor Coreografia (Raymond G. del Barrio).

O musical logo estará de volta e será estrelado por Flavor Flav, Taylor Dayne e pelo sobrinho de Michael,  TJ Jackson que  irá representar o papel do príncipe Jean Luc.



Larry Hart sobre Michael:

"É com profunda tristeza que eu perdi meu amigo, Michael JacksonMichael era um parceiro de negócio, que se tornou um amigo querido. Eu sou o único compositor da terra a quem Michael Jackson tem seu nome ligado a um projeto que não era de sua criação. Michael foi o produtor executivo (Juntamente com Jerry Greenberg), apresentador e investidor com sua gravadora, a MJJ musical do meu musical “Sisterella”. Com seu apoio, Sisterella passou a fazer grandes coisas. Enquanto em Los Angeles, Sisterella recebeu críticas elogiosas, 12 NAACP indicações ao Prêmio Teatro e 8 N.A.A.C.P. Teatro Prêmios, incluindo Melhor Espetáculo e Melhor Diretor. Na Europa, Sisterella foi votada o show da década.

Michael Jackson mudou a minha vida com a sua crença em mim, o seu apoio, e seu talento extraordinário. Aprendi muitas técnicas novas com Michael no estúdio durante a gravação do álbum lançado para Sisterella, e os meus dias trabalhando no álbum com a Sony Music e naMJJ serão sempre acarinhados. Michael influenciou tanto Sisterella, a partir da música, os figurinos da premiada coreografia de Raymond G. del Barrio. Sisterella foi, de muitas maneiras uma homenagem para Michael. É foi um momento extraordinário na minha vida, tornada possível por um homem extraordinário.
Para comemorar o sucesso do Sisterella, quando estreeou em Los Angeles, Michaelorganizou um celebração em Neverland, e convidou a minha família e todo o elenco para um dia como nenhum outro. Essa visita se tornou a primeira de muitas. No encerramento do dia em Pasadena Playhouse, Michael chegou a ver-nos antes de sairmos para ir em turnê na Europa. Para a turnê européia, Michael novamente foi o apresentador e produtor executivo deSisterella. Para este dia, eu atribuo o sucesso de Sisterella ao Michael, sua amizade e apoio.A última vez que eu ouvi Michael foi no último Outubro. Ele deixou uma mensagem de voz para mim, para cantar parabéns para mim. Eu não tinha ouvido falar dele a algum tempo, e essa mensagem é mais pungente hoje, assim como surpreendente e tocante.
Vou sentir falta do meu amigo Michael. Você mudou a minha vida e eu sempre vou te amar."

Michael e Debbie Rowe assistiram a última apresentação de "Sisterella", realizada no Pasadena Playhouse em 28 de abril de 1996, em Pasadena, Califórnia. Michael foi o produtor executivo do enorme sucesso musical de Larry Hart .

FACEBOOK: Michael Peter Duck - MJ Soldiers

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